Lê se na tela de um computador: "Meu nome é Carly Fleischmann e desde que me lembro, sou diagnosticada com autismo", a digitação é lenta, a idéia não é concluída sem algumas interrupções, é assim que Carly trava contato com o mundo. Carly é uma adolescente de Toronto, Canadá, e atravessou uma batalha na vida. Ajudada pelos pais, ela conseguiu superar a barreira máxima do isolamento humano.
“Quando dizem que sua filha tem um atraso mental e que, no máximo atingirá o desenvolvimento de uma criança de seis anos, é como se você levasse um chute no estômago", diz o pai de Carly. Ela tem uma irmã gêmea que se desenvolvia naturalmente, e aos dois anos, ficou claro que havia algo de errado. Ela estava imersa no oceano de dados sensoriais bombardeando seu cérebro constantemente. Apesar dos esforços dos pais, pagando profissionais, realizando tratamentos, ela continuava impossibilitada de se comunicar e de ter uma vida normal. O pai de Carly explica que ela não era capaz de andar, de sentar, e todos doutores recomendavam: "Você é o pai. Você deve fazer o que julgar necessário para esta criança".
Eram cerca de 3 ou 4 terapeutas trabalhando 46 horas por semana. Os terapeutas acreditavam que Carly fosse mentalmente retardada, portanto, sem esperanças de algum dia sair daquele estado. Amigos recomendavam que os pais parassem o tratamento, pois os custos eram muito altos. O pai de Carly, no entanto, acreditava que sua criança estava ali, perdida atrás daqueles olhos: "Eu não poderia desistir da minha filha".
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Retirado de : http://lounge.obviousmag.org/ponto_cego/2012/12/como-seria-estar-por-tras-dos-olhos-de-um-autista.html
Entrevista com os pais de Carly e Terapeutas que participaram do Tratamento (Em Inglês)
Conheço um garoto de sete anos, não sei se ele é autista ou tem dislexia.
ResponderExcluirTudo dele é por quê isso, por quê aquilo?!
Ele já está na escola desde os três anos, mas não sabe se o O é redondo.
Nem como começa o nome dele, não deixa os professores da aula, nem os colegas estudarem, é difícil e vai ficar mais difícil ainda porque a mãe dele não deixa ele nem ao menos conversar com psicologo do colégio (do qual ele é o primeiro da lista) segundo o ver dela, o filho dela não é doido (sei que não existe pensamento mais ignorante do que esse) mas, é a realidade.
Talvez seja dislexia, porque isso está relacionado à dificuldade em codificar letras, palavras... Se fosse autismo nesta idade seria pouco provável que ele pudesse falar. O autismo é um pouco raro, a síndrome de Down por exemplo atinge 25x mais crianças do que autismo. Segundo as estatísticas, na Paraíba nasce em média 3 crianças com autismo por ano, enquanto com síndrome de down seriam 75.
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